quarta-feira, 6 de março de 2013

O perigo continua solto

Novamente ele estava em seu laboratório. Dessa vez as vítimas eram ratinhos indefesos. Ia cortando patinha por patinha, perninha por perninha... os torturava, deixava-os agonizando e por fim, os matava. Se eram experiências não se sabe, mas há boatos que dizem que o faz por diversão. Cada dia um animal diferente, por mais dócil e inocente que seja.
O homem que morava à frente de sua casa já observara o professor havia semanas e suspeitava de seu comportamento, pois sempre trazia muitos animais e sua casa era pequena! Aparentemente não havia onde abrigá-los. 
Em uma tarde qualquer, provavelmente depois de ter dado aula, o professor foi para casa carregando duas grandes gaiolas com inúmeros ratos, mas o que não sabia era que estava sendo observado. Dessa vez não só pelo seu vizinho, mas pela polícia também, pois este havia ligado para a central da cidade contando que havia um homem muito suspeito morando na casa à frente.
Após a entrada do professor em sua casa, os policiais esperaram um pouco, depois cercaram-na e a invadiram. Estava vazia. 
Em meio a muita poeira e desordem, os policiais encontraram uma escada que certamente terminava em um porão. Ao descerem até lá, o cheiro insuportável de formol foi aumentando cada vez mais. Ao chegarem no suposto porão, encontraram um laboratório de altíssima tecnologia, no qual o professor estava prestes a aniquilar sua próxima vítima.
Ao ser preso em flagrante, um dos policiais encontrou um caderno onde dizia que um dia, o professor testaria seus métodos de tortura em outros seres vivos... como o foco específico nos seres humanos, aliás...
Ao ser levado à viatura, ainda não se sabe como (provavelmente em um momento de infeliz distração dos policiais) o professor conseguiu escapar! A região agora está correndo perigo, até acharem novas pistas do psicopata...

- Isabel Finck

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