Nada melhor do que descansar depois de um dia cansativo de trabalho! Pena que não pude fazer isso ontem, já que tinha que entregar as provas corrigidas hoje. Ótimo.
Média de 17 alunos em cada sala. Três turmas. Isso quer dizer: trabalhei o dia inteiro. Fui corrigindo, corrigindo e me senti orgulhoso depois de ver que a maioria dos meus alunos iria levar uma prova escrito "Parabéns". Até que, na 64ª prova eu me deparo com um texto tipicamente adolescente: cheio de gírias. Eu, como professor de redação, não desejo isso ao meu pior inimigo. Ninguém merece.
Uma sequencia tão drástica de gírias que me deu dor nos olhos. Gabriela, Gabriela... pra quê tanta gíria?
"Tipo", "meu", "cara", "mano". As gírias estão tomando conta do vocabulário dos adolescentes até mesmo sem eles perceberem. Elas entram na cabeça deles sorrateiramente, de mansinho, e são ditas numa ação quase que involuntária! Não pode ser!
Só sei que, corrigir aquela redação foi uma coisa muito chocante para mim. Era absurdamente horrível.
Tipo assim, meo, tinha gíria em tudo, cara!
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